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É público e corrente que o Ser Humano é o mais burro e mais auto-destrutivo ser vivo a bordo deste navio a afundar que é o nosso Universo. Até prova em contrário, não existe mais vida fora da Terra, portanto assumamos que somos os únicos a respirar o oxigénio que andamos a poluir.
O que mais me faz confusão na existência humana é a forma como gere as suas relações e a falsidade que imprime nas mesmas.
Nas mulheres, então, esta gestão é desastrosa. Tão depressa são as melhores amigas, as confidentes, as limpa-lágrimas, como no momento a seguir espetam facas nas costas umas das outras. Absolutamente inexplicável e eu sou mulher! Não consigo entender e também não consigo controlar esses impulsos que nos assolam a alma.
A única explicação que me ocorre e que arrisco avançar é a competição pela atenção do homem provocada pela falta "deles", comparativamente com o excesso de existência "delas".
Curiosamente, é com o avançar da idade que estas atitudes mais se revelam e, mais curioso ainda, ataca mais as "comprometidas" que as "livres". De onde se conclui que, definitivamente, a mulher tem tendência para não sair da adolescência, apesar de passar o tempo a apregoar que é o homem que estagna aí.
Talvez por ter convivido muito mais com homens que com mulheres desde a infância, tenho uma mentalidade mais masculina e embora também sofra deste "sindroma do ego feminino", consigo, na grande maioria das ocasiões, parar antes de deixar o vírus espalhar-se por aí. Infelizmente, nem sempre a alma impede a boca de abrir e lá sai uma ou outra atitude mais "feminina". Quando me apercebo, salta a dúvida: mas porquê? porque é que somos assim? porque é que não sabemos pensar e fazer uma coisa de cada vez? porque é que damos primazia à desunião? porque é que preferimos viver os nossos próprios filmes em vez de perguntar "ao realizador" o porquê de determinada cena e a razão que "o" levou a grava-la assim?
Que fazer, então? Como lutar contra esta gestão danosa do nosso património emocional?
Aprender com os homens. Olhar para eles como um ser emocionalmente mais organizado e evoluído.
Não tenham dúvidas, mulheres. São eles que dominam o campo emocional e não nós.
Nós somos emotivas e ternas mas burras. Eles são insensíveis e distantes mas sensatos.
Nós temos tendência para destruir quem se aproxima de nós desinteressadamente e a valorizar o que não nos faz bem. Eles sabem dar valor à amizade e à união.
Claro que há muita coisa em que as mulheres dão ratada aos homens mas isso é uma outra análise. Agora, neste 1º verdadeiro post do meu novo blog, importa abrir horizontes. Muitas vezes é ao escrever sobre determinado tema que nos alertamos a nós próprios para os nossos sinais internos e é ao permitir que outros os leiam que os alertamos para os seus sinais externos.
Foi um sinal externo que despertou este sinal interno. Deu para entender?

Let it be... ironic!