Sinto-me tão pequenina...
Depois de ter passado um fim-de-semana a "partir", quase non-stop desde a vespera da vespera de Natal até ao "day-after... thank God it's gone" (mais conhecido por dia 26/12), isolada do Mundo, para não variar, deparar-me com a notícia da porra do tsunami no jornal da noite (sim, foi quando o French resolveu "acordar-me para a vida") fez-me sentir tão pequenina e miserável que só me apetece largar tudo e partir para lá para ajudar.
Claro que não tenho coragem de abandonar a minha candida vidinha aqui e muito menos o meu filho. Se não o tivesse até acredito que o faria. Mas tenho-o e vou preserva-lo até à exaustão bem junto de mim.
Arrepiou-me a história da bebé arrancada dos braços da mãe e só conseguia dizer que, se fosse comigo, me mandava atrás sem pensar em mais nada. Terá sido, provavelmente, uma atitude semelhante que deixou aquela mãe gravemente ferida.
Era para ter ido, mais uma vez, "prá night" mas, depois de tudo o que vi, não tive nem vontade nem coragem.
Cortou-me toda a onda boa que o fim-de-semana produziu em mim, todos os bons fluídos que atravessaram o meu corpo e a minha alma nessa tarde.
Só de pensar que, enquanto do outro lado do mundo a vida de milhares de pessoas se esvaía numa onda, eu estava a divertir-me como se nada tivesse acontecido, fez-me sentir tão pequenina, tão inútil neste mundo...
Estranho sentimento este. Tão depressa me arrepio perante a visão daquele cenário dantesco como me alegro por estar cá sossegada deste lado do mundo onde ainda não aconteceu nada tão grotesco (durante a minha existência, claro!).
Nesse mesmo dia fez 18 anos que a minha avó, que me criou e fez de mim o que sou, faleceu. Que me lembre, nunca recebi uma boa notícia neste dia...
Há coisas do car***!!!
Claro que não tenho coragem de abandonar a minha candida vidinha aqui e muito menos o meu filho. Se não o tivesse até acredito que o faria. Mas tenho-o e vou preserva-lo até à exaustão bem junto de mim.
Arrepiou-me a história da bebé arrancada dos braços da mãe e só conseguia dizer que, se fosse comigo, me mandava atrás sem pensar em mais nada. Terá sido, provavelmente, uma atitude semelhante que deixou aquela mãe gravemente ferida.
Era para ter ido, mais uma vez, "prá night" mas, depois de tudo o que vi, não tive nem vontade nem coragem.
Cortou-me toda a onda boa que o fim-de-semana produziu em mim, todos os bons fluídos que atravessaram o meu corpo e a minha alma nessa tarde.
Só de pensar que, enquanto do outro lado do mundo a vida de milhares de pessoas se esvaía numa onda, eu estava a divertir-me como se nada tivesse acontecido, fez-me sentir tão pequenina, tão inútil neste mundo...
Estranho sentimento este. Tão depressa me arrepio perante a visão daquele cenário dantesco como me alegro por estar cá sossegada deste lado do mundo onde ainda não aconteceu nada tão grotesco (durante a minha existência, claro!).
Nesse mesmo dia fez 18 anos que a minha avó, que me criou e fez de mim o que sou, faleceu. Que me lembre, nunca recebi uma boa notícia neste dia...
Há coisas do car***!!!
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